domingo, 14 de dezembro de 2014


Frango com batata doce no forno



Aqui está uma receita digna de ser partilhada.
A ideia partiu desta receita.
Serve 4 pessoas que não sejam muito comilonas!

Ingredientes:

2 peitos de frango cozidos
100 gr de toucinho cozido
3 batatas doces cozidas
1 cebola média picada
3 ovos
2 colheres de sopa de iogurte natural
salsa para enfeitar
noz moscada para temperar
algumas lascas de queijo parmesão

Preparação:

Pré-aquecer o forno a 180º.
Desfiar o frango e picar o toucinho. 
Esmagar a batata doce.
Bater 3 ovos, acrescentar o iogurte e mexer. Temperar com 1 pitada de noz moscada e pimenta.
Untar uma assadeira e colocar a batata doce, seguida do frango e toucinho e posteriormente a cebola. Regar com a mistura de ovos e iogurte e salpicar queijo parmesão e salsa.

Levar ao forno uns 20 minutos ou até estar douradinho!

Acompanha bem com um esparregado ou uma salada, dependendo da altura do ano.

Bom apetite!



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

sábado, 20 de março de 2010


My new addiction is called Orfeu Rebelde, a fantastic combination of the musical talent of Fernando Ribeiro and Pedro Paixão from Moonspell, and Rui Sidónio from Bizarra Locomotiva and the astonishing poems of Miguel Torga.

The mp3 can be downloaded here and here follows an attempt of a translation to these great poems. Feel free to leave your suggestions to a more accurate translation.


I-LETREIRO

Porque não sei mentir,
Não vos engano:
Nasci subversivo.
A começar por mim- meu principal motivo
De insatisfação,
Diante de qualquer adoração,
Ajuizo.
Nâo me sei conformar
E saio, antes de entrar,
De cada paraíso

I-INSCRIPTION

Since I don't know how to lie,
I won't deceive you:
I was born subversive.
Starting with me - my main reason
Of dissatisfaction,
Before any kind of worship,
I judge.
I do not know how to conform
And I leave, before entering,
From every paradise

II-PRELÚDIO

Reteso as cordas desta velha lira
Tonta viola que de mão em mão
Se afina e desafina
E de onde ninguém tira
Senão acordes de inquietação
Chegou a minha vez e não hesito
Quero ao menos falhar em tom agudo
Cada som como um grito
Que no seu desespero diga tudo
E arrepelo a cítara divina
Agora ou nunca meu refrão antigo
O destino destina mas o resto é comigo

II-PRELUDE

I tighten the strings of this old lira
Dizzy guitar that from hand to hand
Tunes and untunes
And from which noone brings out but chords of inquietude
It's my turn and I do not hesitate
I want to at least fail in high pitch
Each sound like a yell
That in it's desperation says it all
I grab the divine harp by it's hair
Now or never my old refrain
Destiny destines but the rest is up to me

III-RELÁMPAGO

Rasguei-me como um raio rasga o céu
Iluminei-me todo de repente
Negrura permanente
De noite enfeitiçada
Quis ver-me com pupilas de vidente
E arrombei os portôes à madrugada
Mas nada vi
Caverna de pavores
Só com tempo e vagar eu poderia encarar
Castigar e perdoar
Tanta abominação que em mim havia

III-LIGHTNING

I tore me like lightning rips the sky
Lit me all of a sudden
Permanent darkness
Of bewitched night
I wanted to see me with eyes of seer
And broke down dawn's gates
But I saw nothing
Cave of fears
Only with time and slowly I could face
Punish and forgive
So much abomination that in me dewelled

IV- ORFEU REBELDE

Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade no meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legitima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

IV-REBEL ORPHEUS

Rebel Orpheus, I sing as I am:
I sing like a possessed man
That in the shell of time, with a knife,
Carved the fury of each moment;
I sing, to see if my chant compromises
Eternity in my suffering.

Others, happily, be nightingales ...
I raise my voice like this, in a challenge:
Let heaven and earth, stones combined
Of the crue mill that grinds me,
Know that there is gibber as there are no north winds,
Violences hungry for tenderness.

Instinctive animal that guesses death
In the body of a poet that the refuses it,
I sing as one who uses
The verses in self-defense.
I sing, without asking the Muse
If the chant is of terror or of beauty.

sábado, 17 de maio de 2008



O artista é o criador de coisas belas.
Revelar a arte e ocultar o artista é o objectivo da arte.
O crítico é aquele que consegue traduzir de outro modo ou em novo material a sua impressão das coisas belas.
A mais elevada, como a mais medíocre, forma de crítica é uma expressão autobiográfica.
Os que encontram significados disformes em coisas belas são corruptos sem agradarem, o que é um defeito.
Os que encontram belos significados em coisas belas são os cultos. Para esses há esperança.
Eleitos são aqueles para quem as coisas belas apenas significam Beleza.
Um livro moral ou imoral é coisa que não existe. Os livros são bem ou mal escritos. E é tudo.
A aversão do século XIX pelo Realismo é a raiva de Caliban ao ver a sua cara no espelho.
A aversão do século XIX pelo Romantismo é a raiva de Caliban por não ver a sua cara no espelho.
A vida moral do homem faz parte dos temas tratados pelo artista, mas a moralidade da arte consiste no uso perfeito de um meio imperfeito. Nenhum artista quer demonstrar coisa alguma. Até as verdades podem ser demonstradas.
Nenhum artista tem simpatias éticas. Uma simpatia ética num artista é um maneirismo de estilo imperdoável.
Um artista nunca é mórbido. Um artista pode exprimir tudo.
O vício e a virtude são para o artista matéria de arte.
Sob o ponto de vista da forma, a arte do músico é o modelo de todas as artes. Sob o ponto de vista do sentimento, é a proffisão de actor o modelo.
Toda a arte é, ao mesmo tempo, superfície e símbolo. Os que penetram para lá da superfície fazem-no a expensas suas. Os que lêem o símbolo fazem-no a expensas suas.
O que a arte realmente espelha é o espectador, não a vida.
A diversidade de opiniões sobre uma obra de arte revela que a obra é nova, complexa e vital.
Quando os críticos divergem, o artista está em consonância consigo mesmo.
Podemos perdoar a um homem que faça alguma coisa útil, contanto que a não admire. A única justificação para uma coisa inútil é que ela seja profundamente admirada.
Toda a arte é perfeitamente inútil.


Do Prefácio d'O Retrato de Dorian Grey, de Oscar Wilde

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Propósito de vida

Esta é tão boa que merece vir para aqui!

"A noite passada estava deprimido.

Liguei para o SOS Voz Amiga (800 20 26 69).

Fui atendido por um call center no Paquistão.

Disse-lhes que me queria suicidar.

Receberam a notícia com entusiasmo e perguntaram-me se sabia conduzir um camião."

:D

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

A lasanha da discórdia

E porque há assuntos que não dão grande margem a discórdia não significa que não tenham toooodo o valor! Ora vejam lá se aprovam esta:

Jantar para 6 pessoas que não comam como alarves

1 Embalagem de massa de lasanha
Azeite
4 Peitos de frango
1 Embalagem de espinafres com queijo congelados
1 Chouriço
1 Cebola
Alhos
2 Embalagens de molho bechamél
Queijo ralado

Picar a cebola e levar a refogar num pouco de azeite, juntar o chouriço e o frango picados, temperar com limão, alho picado, sal, piripiri a gosto, pimenta e deixar refogar em lume médio/brando. Preparar os espinafres conforme a receita da embalagem. Amolecer um pouco a massa da lasanha em água a ferver e dispôr as camada de bechamél, lasanha, carne. Por cima dispôr os espinafres, nova camada de massa e bechamél e queijo ralado. Meia hora no forno e está pronto. Bom apetite!!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Freak on a leash

Bem... acho que é o sonho de muita gente, comportar-se como um animal de estimação, mas como tudo na vida tem a sua face negra às vezes sofrem-se as consequências!! Será que também não o podem acusar de bestialismo? Check it out:

http://www.dailymail.co.uk/pages/live/articles/news/news.html?in_article_id=509713&in_page_id=1770